Fonte: Metrópoles
Matéria: Milena Teixeira e Igor Gadelha
A decisão de revogar as regras de monitoramento do Pix, anunciada pelo governo Lula nesta quarta-feira (15/1), foi tomada após o entendimento dentro do Palácio do Planalto de que seria difícil contra-atacar as críticas da oposição.
Um influente ministro palaciano, envolvido nos debates sobre a revogação da medida, explicou à coluna que a decisão foi “necessária para retirar o combustível da oposição”.
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Havia ainda um receio, segundo ministros, de que a campanha estimulasse golpes contra a população, que estaria mais vulnerável devido a desinformação sobre as novas regras da Receita Federal.
“A ideia foi criar uma norma que blindasse o Pix. Com isso, se a norma não fosse revogada, continuariam criando um clima de desassossego na população”, disse o ministro à coluna.
Como a coluna mostrou, a repercussão do vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), no qual ele criticava a medida do governo, deixou o Planalto preocupado, após o vídeo atingir mais de 100 milhões de visualizações.
Assista o vídeo:
Dificuldade para explicar
Outro motivo para tirar o “combustível da oposição” foi a dificuldade que a comunicação do governo encontrou para explicar à população como as novas regras de monitoramento do Pix iriam funcionar.
A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), agora comandada pelo ministro Sidônio Palmeira, preparava uma campanha sobre as novas regras. Entretanto, não conseguia achar uma forma simples de traduzir o que foi a mudança no monitoramento.
Segundo auxiliares do Palácio do Planalto que trabalhavam na campanha, o conteúdo era difícil de ser explicado em diferentes formatos. Assim, a campanha que estava sendo planejada passará por alterações.
Fonte: Metrópoles
Matéria: Milena Teixeira e Igor Gadelha
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